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domingo, 31 de julho de 2011

MULHER PERFEITA

Mulher, feminina, casada, mãe e professora são alguns atributos da minha vida corrida e cheia de tarefas. A multiplicidade de tarefas e de funções acarreta em uma leve confusão na minha cabeça, quem sou afinal? Qual dos papéis preferir? Como agir e o que fazer para cumprir tantos papéis? E pensando nisso, resolvi falar um pouco sobre o papel da mulher moderna, e suas múltiplas funções. Não, Não! Apenas quero fazer uma breve reflexão, se assim posso chamar o que vou dizer.
Se comparadas as mulheres de outras épocas, podemos dizer que temos muitas vantagens. As mudanças que ocorreram sem dúvidas nos favoreceram bastante. Trabalhamos, temos nosso próprio dinheiro, tomamos decisões e muitas, muitas vezes somos nós que tomamos as decisões mais importantes no lar, das empresas, dos Estados e nações.
A quem continue dizendo que as mulheres não evoluíram, que nós devíamos esquentar a barriga no fogão e ..., não vou repetir essas esquisitices machistas. Apesar do que ainda dizem sobre as mulheres, podemos escrever músicas, poemas que falem de nós e do que sentimos sem precisar que um homem se imagine uma mulher e escreva por nós como na Idade Média, nas cantigas medievais, isso sem desmerecer as belas canções trovadorescas, é claro! Podemos nos esbaldar na liberdade que hoje temos de escolher quem quisermos pra ficar, namorar, morar junto e casar.
Diante de muitas possibilidades, não podemos nos iludir com a Idéia de perfeição, devemos sem dúvida, ter cuidado para não nos sufocarmos com tantas funções. O estigma da perfeição, da mulher que deve cumprir tantos papéis, persegue muitas de nós, perante tudo isso, o que devemos e podemos é nos assegurar de buscarmos ser o que realmente somos, e desejamos. Lutar diariamente é dever de todos, porém sabendo que não somos perfeitas, mas que podemos alcançar muitas coisas, através da esperança e do amor, e, sobretudo do amor que temos em relação a nós mesmas, sem permitir que ninguém, absolutamente ninguém possa nos sufocar ou nos diminuir, em qualquer circunstância que seja.
Por Gisleine Rodrigues