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Criart

sábado, 8 de março de 2014

Olá, pessoal!!
Olha só que interessante o que encontrei na revista Língua Portuguesa (julho, 2007) sobre estilística.
Muito legal!

" Os perfis de textos que mais afugentam o leitor:

O AFETADO
Quer passar a imagem de que está e sintonia com as ideias da moda daí sobrecarrega o discurso com frases de efeito, mas que o conectam a uma certa identidade ou tendência. Assume o risco de tornar o texto difícil, com termos extravagantes, estrangeirismos cifrados, além de expressões vazias de sentidos.



O ARROGANTE
É o texto de quem banca o sabe-tudo. Não importa a eficácia da mensagem, mas a construção de uma imagem de domínio do assunto, qualquer que seja ele. Daí textos ao mesmo tempo prolixos e simplificadores (por tratar o leitor como um ser inferior).

O BACHARELESCO
Estilo academicista, diz o simples de modo complicado. Confunde clareza com falta de precisão. Trata tudo com formalidade, mesmo o insignificante e o senso comum. Imagina um leitor informado, e por isso evita ser minucioso demais e adianta conclusões. Mas como leitor nem sempre é outro acadêmico, deveria esclarecer cada ponto.

O CONFUSO
Texto confuso, sem encadeamento lógico de ideias, revela alguém  ignorar que o modo de apresentar os fatos já  é, em si, um argumento. Repetições de raciocínios truncados ocorrem quando, por exemplo, uma observação particular é seguida por uma geral e depois dar lugar a outros aspectos particulares.

O PICARETA
Falso criativo, não entrega o que promete. Trabalha com valores consagrados, criando uma espécie de positivo absoluto, um texto "curinga" repleto de valores inquestionáveis que se adaptam a qualquer tipo de reação, ainda que não digam a que vieram. Sábio o bastante par dizer coisas que significam tudo e nada.

O SUBALTERNO
A linguagem aqui não é só burocrática como vaga,  pois não assume compromissos nem responsabilidade, pois teme a hierarquia e as instâncias de poder superior. Evita correr riscos pelo leitor, por isso não o surpreende.

O TÍMIDO
Texto burocrático, cheio de clichês, que mostra falta de familiaridade com outras soluções de escrita? tende a moldar a mensagem a fórmulas conhecidas. O texto trai um redator hesitante, de raciocínio sequencial, pouco criativo, crítico consigo mesmo ao escrever, talvez por ter sido muito reprimido no processo escolar.

O VERBORRÁGICO
Com frases longas, empoladas e enfileiradas, acredita que do contrário seria tomado por simplório. A erudição foçada e a preocupação excessiva com a estruturação das frases traem a fragilidade de conteúdo. A linguagem se torna pouco clara, inclusive a um leitor técnico."



Por acaso você já viu algo parecido?
Espero que tenha gostado!
Faça seu comentário e curta.
bjs

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